O fórum mundial tem acento tónico nas questões sobre o clima. Não fosse a inclusão de cinco países africanos no leque dos 40 Chefes de Estado convidados ao encontro virtual, a ausência de Angola no fórum promovido por Joe Biden, o sucessor de Donald Trump na Casa Branca, ter-se-ia passado despercebida. Fontes do Novo Jornal não levantam dúvidas: as políticas ambientais tomadas pelo Executivo de João Lourenço foram determinantes na decisão da Administração Biden de afastar o País que detém uma importante fracção na segunda maior floresta do mundo - Mayombe - de um encontro que vai passar em revista a «Urgência e os benefícios económicos de acções ambientais mais significativas».

"Angola não fez nada notável para a política que visa preservar o meio ambiente", confidencia, sem meias medidas, uma fonte diplomática, referindo-se às razões que levaram o afastamento do País dentre os convidados ao fórum que vai decorrer entre os dias 22 e 23 deste mês.

RD Congo e Gabão, países com os quais Angola partilha a extensa floresta do Mayombe; Quénia, Nigéria e África do Sul são os países africanos convidados por Joe Biden para estar na reunião que tem como "pano de fundo" preparar a agenda da próxima COP26 - Conferência das Nações Unidas sobre Mudança do Clima, marcada para Novembro deste ano, na cidade portuária de Glasgow, na Escócia.

Xi Jinping, Presidente da China, Angela Merkel, chanceler alemã, Emmanuel Macron, Presidente de França, Vladimir Putin, líder da Rússia, e Jair Bolsonaro, Presidente brasileiro, são alguns dos rostos da política mundial convidados por Biden para estar no encontro sobre o clima, com transmissão em directo garantida nos Estados Unidos.

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