Em Dezembro de 2018, o Presidente da República aprovou despesa que tinha como beneficiário um consórcio formado pelas sociedades anónimas Somague Angola e Griner Engenharia: 40,1 mil milhões de kwanzas para a construção da Basílica de Nossa Senhora da Muxima e áreas externas contíguas. A esse valor eram acrescidos 699 milhões para a empresa Dar Angola Consultoria fazer a fiscalização. Agora, o Chefe de Estado actualiza os valores e autoriza 76,4 mil milhões (o equivalente em dólares a cerca de 186,6 milhões) para as obras e 1,1 mil milhões kz para a fiscalização, o que faz disparar para praticamente o dobro os valores anteriormente acordados.

O director do Gabinete de Obras Especiais é autorizado, com a faculdade de subdelegar, a celebrar o novo contrato de empreitada de construção da Basílica de Nossa Senhora da Muxima e áreas externas contiguas no valor global de Kz: 76 489 254 685,52 kz, com o Agrupamento de Empresas Somague Angola, S.A./Griner Engenharia, S.A, refere o despacho presidencial 107/22.

No documento o Presidente autoriza igualmente o director do Gabinete de Obras Especiais a a celebrar o contrato de prestação de serviços de fiscalização para a empreitada de construção da Basílica de Nossa Senhora da Muxima e áreas externas contiguas no valor global 1 180 528 715,58 kz com a empresa Dar Angola Consultoria.

O Ministério das Finanças deve assegurar os recursos financeiros necessários à implementação dos contratos, determina o despacho assinado por João Lourenço.