Quando a equipa huilana iniciou a disputa do "Apuramento", fê-lo na esperança de que, após alcançar o cume, teria os necessários apoios para lá se manter. Mas debalde. O presidente da agremiação e companheiros de direcção bateram todas as portas possíveis e imaginárias em busca de patrocínios para aguentar a época e... nada entrou. Por isso mesmo, entenderam ser melhor desistir já.

Neste particular, Jacques da Conceição e pares devem merecer o respeito e a admiração de todos os desportistas e não só. É que, em vez de se lançarem na aventura de iniciar a prova e mais lá para a frente alegar falta de dinheiro para prosseguir, os dirigentes "encarnados" do Lubango optaram pela sensatez. O que é de louvar. Afinal, com esse gesto evitaram estuprar a verdade desportiva, como ao longo dos anos vários clubes vêm fazendo. Ou seja, foi bem melhor ter desistido à partida do que a meio da competição. É que, quando acontecem abandonos no decurso da prova, deixa de haver verdade desportiva porque, independentemente de tudo, o desempenho de um jogador com prémios e salários em dia na primeira jornada não é o mesmo de um jogador com meses de prémios e ordenados em atraso lá para o fim do campeonato e com a equipa mal classificada, quase a descer de divisão.

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