Em conversas com várias pessoas que vivem na região, ficava-se com a noção clara de que se vive um momento de grave perturbação no funcionamento das comunidades locais. Todas as pessoas relatavam a ocorrência de extensas perdas em vidas humanas, animais e ambientais, porque se tinham esgotado as capacidades das comunidades para enfrentar a seca, contando apenas com as suas próprias forças e recursos. Na aldeia Tunda 1, município dos Gambos, a situação era bem diferente, já que em 2017 uma organização não-governamental angolana havia implementado na zona um projecto que consistiu na construção de uma cisterna que captava as águas provenientes das pouquíssimas chuvas da região e as armazenava durante muitos meses em condições propícias para o consumo humano.

Na Tunda 1, encontrámos a dona Felismina, uma senhora de aparentemente 60 anos, que se apresentou como líder do grupo de mulheres da comunidade, responsável pela gestão da infra-estrutura de água.

(Leia este artigo na íntegra na edição semanal do Novo Jornal, nas bancas, ou através de assinatura digital, disponível aqui https://leitor.novavaga.co.ao e pagável no Multicaixa)