Mas nem o leninismo, nem o bolchevismo e muito menos o passismo são para aqui convocados. Valores pátrios de outra magnitude geográfica e sociológica erguem-se, senhor Presidente, na urgência de um tempo que desafia a sua capacidade de liderança.

O recuo, senhor Presidente, em cenários de permanente tensão política como a que temos estado a viver representa sempre um campo aberto para pasto fértil.

Não deixe, porém, confundir um recuo com um sinal de fraqueza, que, muitas vezes, é apenas aparente. E temporária. Saiba, por isso, demonstrar que a realidade também pode traduzir o inverso. Grandeza. Honradez. E elevação.

Mas, se o senhor tem feito a sua parte, há uma parte que não tem feito a parte que lhe compete. É a parte respeitante ao comportamento de alguns (nem todos) dos seus colaboradores mais próximos, assessores, ministros e outros governantes almofadados no Palácio e arredores.

Por lá, há gente (pouca) honesta, competente e trabalhadora. Gente que se entrega de alma e coração à causa comum.

(Leia este artigo na íntegra na edição semanal do Novo Jornal, nas bancas, ou através de assinatura digital, disponível aqui https://leitor.novavaga.co.ao e pagável no Multicaixa)