Segundo o ministro, é preciso prestar bom serviço aos cidadãos sem defraudar os seus anseios.
Esta semana, a TAAG deixou ficar em terra, em Luanda, dezenas de bagagens de passageiros que viajaram para Portugal, no domingo, no voo DT 650, o que gerou descontentamento no Aeroporto Humberto Delgado em Lisboa.
A TAAG admitiu, em comunicado, ter deixado as bagagens por conta de um carregamento de mangas, o que causou indignação entre passageiros e críticas da sociedade.
Esta quinta-feira, na cerimónia de recepção da primeira de quatro aeronaves, modelo 787 Dreamliner, encomendadas pelo Executivo ao fabricante Boeing, o ministro dos Transportes, Ricardo D"Abreu, disse que a TAAG não pode defraudar os seus clientes, assegurando que o Executivo exige que a companhia tenha transparência e responsabilidade.
"O investimento em novos aviões, por si só, não garante o sucesso da nossa companhia de bandeira. A boa governança, a eficiência da gestão e o compromisso com a qualidade do serviço ao cliente são factores determinantes para o sucesso", disse o ministro, acrescentando que "o Executivo acompanha atentamente a gestão da TAAG e exige que esta cumpra com os mais elevados padrões de transparência, responsabilidade e orientação para resultados".
Ricardo D"Abreu prosseguiu, dizendo que os passageiros têm direito a um serviço de qualidade, pontualidade e atendimento profissional.
Segundo o ministro, os direitos dos passageiros não podem ser defraudados em circunstância alguma.
Vale lembrar que os passageiros da rota Luanda/Cabinda e vice-versa têm estado a reclamar há meses de constantes adiamentos dos voos da TAAG, uma situação que a companhia conhece, mas os passageiros dizem não ver melhorias, conforme descreveram os próprios em diversas ocasiões ao Novo Jornal.