+A informação foi hoje avançada ao Novo Jornal pelo director do Gabinete de Comunicação Institucional e Imprensa do SIC-Geral, superintendente de investigação criminal Manuel Halaiwa, que afirmou que a detenção do suspeito ocorreu no quadro do controlo de passageiros antes do embarque.

"No acto do controlo dos passageiros foi possível notar na área de contentorização duas malas, com objectos estranhos, e isso chamou a atenção da equipa de serviço e levou os colegas a efectuarem uma vistoria profunda", disse, acrescentando que durante a vistoria foram descobertos as 15 barras de ouro e os valores em dólares que estavam escondidos em tubos.

"Ele (o suspeito) disse ser de nacionalidade guineense e estava a levar o dinheiro e o ouro para o Dubai. O homem alegou ser comerciante e entendeu arriscar levar o dinheiro as barras de ouro naquelas condições, o que constitui crime", afirmou, salientando que o Serviço de Investigação Criminal SIC foi accionado e durante a vistoria foram encontrados na mala "alguns objectos e roupas que o individuo terá usado para esconder os valores e as barras de ouro".

Questionado pelo Novo Jornal sobre o destino a dar aos valores e ouro apreendidos no Aeroporto Internacional 4 de Fevereiro, o responsável disse que a regra nestes casos é fazer o depósito do dinheiro nos bancos de Poupança e Credito (BPC) e Comércio e Indústria (BCI), na conta à ordem do Banco Nacional de Angola (BNA).

"Durante este período esta é a soma mais avultada que foi apreendida. E, quando os órgãos competentes aqui na fronteira fazem apreensão de valores monetários, devem fazer imediatamente o depósito desse dinheiro ou no BPC ou no BCI, na conta à ordem do Banco Nacional de Angola", afirmou, revelando que as barras de ouro vai continuar sob custódia do SIC, para apurar a proveniência e depois será entre aos órgãos competentes.

"Existe a suspeita de haver várias possibilidades de existirem certos elementos que ajudaram o homem a chegar até ao aeroporto com estes valores e com as barras de ouro", concluiu.