A 28 de Novembro, um grupo de bispos e pastores anunciou a ruptura com o bispo Edir Macedo (líder da igreja com origem no Brasil), por alegadas práticas doutrinais contrárias à religião, como a exigência da prática a vasectomia, além da evasão de divisas para exterior do país.
Um comunicado assinado por mais de 300 bispos e pastores angolanos denunciou que, nos últimos 12 meses, a liderança brasileira, por orientação de Edir Macedo, passou a forçar os pastores angolanos a submeterem-se ao processo de vasectomia.
Em resposta, a direcção da Igreja Universal declara que se trata de uma "rede de mentiras arquitectadas por ex-pastores desvinculados da instituição, por desvio moral, de condutas e até criminosas, com o único objectivo de terem a sua ganância saciada".
Questionado sobre o assunto, Mota Liz afirmou que "já corre um processo de uma denúncia de caso de castração química em tempos idos. E esse processo corre o seu trâmite normal".
A PGR tomou conhecimento da denúncia de 28 de Novembro e acredita que surgiram "novos elementos" que, certamente, serão levados a apreciação, objectivo de trabalho e investigação.
Ainda assim, incentivou que sempre que as pessoas tomarem nota de um facto criminal devem participar, mesmo por meios oficioso, na PGR que está aberta para investigar, esclarecer e, se tiver factos, introduzir a juízo.
A Igreja Universal do Reino de Deus em Angola é uma instituição religiosa de direito angolano, registada no Ministério da Justiça, sob o número 26, e publicado no Diário da República em 17 de Julho, I Série, número 28.