Através de um comunicado hoje divulgado, a FLEC/FAC apela à presença dos jornalistas em Cabinda, para constatação da "realidade nos territórios libertados pela FLEC/FAC", e realização de entrevistas a "operacionais e comandantes regionais".
Disponibilizando-se a garantir a "segurança", a "deslocação entre as bases no interior de Cabinda", bem como a alimentação nessas mesmas bases, a direcção política da FLEC/FAC estende o convite à imprensa internacional.
"Em seguimento às declarações do chefe de Estado-Maior das Forças Armadas Angolanas, general do Exército Geraldo Sachipengo Nunda, qualquer embaixada de Angola concederá o visto de imprensa a qualquer jornalista que se pretenda inteirar da realidade político militar em Cabinda", assinala o comunicado.
A mensagem refere ainda que "o programa das visitas às bases da FLEC/FAC e o protocolo de segurança será estabelecido previamente, enquanto as embaixadas de Angola emitem os vistos necessários, prometidos pelo General Geraldo Sachipengo Nunda".
Além das conversas com os operacionais e comandantes da FLEC/FAC, "será possível também contactar as populações locais sobre as suas condições de vida e restrições impostas pelas forças ocupantes", antecipam os responsáveis cabindenses.
O convite surge após uma série de desmentidos das Forças Armadas de Angola em relação aos comunicados emitidos pela FLEC/FAC.
No mês passado, por exemplo, a FLEC/FAC reivindicou um ataque contra soldados das FAA que teria contribuído para cerca de 40 militares mortos. Na reacção, o general Nunda reduziu as alegações a um sonho.