Em comunicado, o CISP refere que esses números vão passar a figurar numa lista negra, ficando impedidos de voltar a contactar o terminal 111, alertando para o risco que as pessoas correm, pois deixam de poder, em caso de real necessidade, recorrer ao número de emergência.
Segundo o CISP, o terminal 111 tem recebido, desde a sua inauguração, "um número considerável de chamadas sem interesse do ponto de vista de segurança pública".
"Tais chamadas concorrem para a obstrução da linha de emergências, impedindo que cidadãos em efectiva condição de urgência possam aceder ao terminal de emergência", esclarece.
O Ministério do Interior apela aos cidadãos para recorrerem ao terminal de emergência 111 "somente quando estiverem perante uma situação que exija a intervenção das forças de defesa e segurança, autoridades sanitárias, consultas no domínio da segurança pública ou para efectuarem denúncias de infracções criminais, transgressões e outras ilicitudes".