Com cinco milhões de dólares já investidos, dos USD 25 milhões previstos para a primeira fase desta fábrica, a iniciativa é uma parceria entre o grupo de origem indiano KGK, com 65 por cento, a Sodiam E.P, com 5 por cento, e a UST, com 30 por cento.

A unidade fabril, inaugurada pelo ministro dos Recursos Minerais e Petróleos, Diamantino Azevedo, obedece aos novos padrões internacionais de lapidação, e proporcionou 50 postos de trabalho para nacionais, número que poderá aumentar para 200 até ao primeiro semestre de 2020.

Na ocasião, o ministro dos Recursos minerais e Petróleos, Diamantino Azevedo, que presidiu a cerimónia de inauguração, congratulou-se com este novo investimento e em particular com o interesse do grupo KGK no mercado angolano, que, em seu entender, vai acrescentar mais-valias significativas em termos de qualidade de novos projectos e parcerias a ser desenvolvidos no país.

Disse ser pretensão do Executivo aumentar a médio prazo 20 por cento da capacidade de lapidação de diamantes produzidos no País, que actualmente é de apenas dois por cento.

A lei do sub-sector dos diamantes impõe que 20 por cento dos diamantes explorados no País devem ser lapidados internamente.

Com a inauguração desta fábrica, Angola conta com a quarta instalação de lapidação de diamantes (APD, ASPD, Pedras Rubras), por esta razão, Diamantino Azevedo apelou aos investidores nacionais e estrangeiros a apostar neste investimento no Pólo Industrial, em finalização na província da Lunda Sul, assim como em outras partes do País onde se explora diamantes.

Sem avançar a produção e valores a serem investidos, informou que brevemente haverá investimentos para a construção de fábricas de lapidação de diamantes nas províncias da Lunda Norte e de Malanje, assim como a inauguração de uma lapidadora no Pólo Industrial em Saurimo, na província da Lunda Sul.

A KGK é uma empresa de origem indiana, criada em 1905, com sede em Hong Kong, vocacionada para a actividade de mineração, joias, comercialização de pedras preciosas.

Presente em 18 países, a KGK conta com uma equipa global que integra 14 mil profissionais com actividade na Ásia, América, Europa, Austrália e em África (África do Sul Botswana, Moçambique e Namíbia).