para o mandato de ano (2021). A eleição aconteceu durante a 180ª Reunião da OPEP que decorre, por vídeo conferência, em Viena de Áustria.

Angola, que ocupa actualmente a vice-presidência deste órgão, vai substituir a Argélia. Os dois países haviam sido eleitos para os cargos em Dezembro de 2019, durante a 179ª Reunião da Conferência de Ministros da OPEP.

Além da eleição de Angola para a presidência rotativa da OPEP para 2021, está a ser apresentado, na reunião deste ano, o plano de acção até 2021, assim como o relatório da 134ª reunião da comissão económica.

Angola participa neste encontro com uma delegação chefiada pelo secretário de Estado do Ministério dos Recursos Minerais e Petróleos, José Barroso.

A presidência desta conferência de ministros é anual e por ordem alfabética, sendo que o vice-presidente assume a liderança no ano seguinte.

Angola já liderou a OPEP em 2009, dois anos depois de aderir ao cartel (2007), cujo presidente foi na altura o ex-ministro dos Petróleos, Desidério Costa, que foi coadjuvado pelo ex-ministro de Minas e Energia do Equador, Galo Chiriboga.

Nesse período, Angola também era o maior produtor de petróleo em África, com uma produção estimada em 1,9 milhões de barris/dia.

A República de Angola foi admitida como membro de pleno direito da OPEP durante a 143ª conferência extraordinária desta instituição, que decorreu em Abuja, Nigéria, a 14 de Dezembro de 2007.

A OPEP existe desde 15 Setembro de 1960. Os actuais membros da OPEP são a Argélia, Angola, Guiné Equatorial, Gabão, Irã, Iraque, Kuwait, Líbia, Nigéria, República do Congo, Arábia Saudita (líder de facto), Emirados Árabes Unidos e Venezuela. Equador, Indonésia e Catar.