O presidente do Conselho de Administração da ENDIAMA, que falava num encontro com jovens da Lunda-Norte, disse, citado pela Angop, que serão igualmente responsabilizadas, com penalização financeira e criminal, as empresas que não executarem os programas de reposição do meio ambiente previstos pela lei.

De acordo com Ganga Júnior, "a exploração artesanal de diamantes em Angola promoveu o tráfico ilícito das pedras preciosas, migração ilegal, fuga ao fisco, burlas, muita desordem e não permitiu ao sector contribuir para o alargamento das fontes de arrecadação de receitas para o Estado".

"Temos noção de que tratar de forma industrial a nossa realidade geológica mineira não permite que utilizemos apenas projectos só essencialmente industriais, por isso, vamo-nos estruturar em minas de pequena escala, com o máximo de industrialização possível", destacou, acrescentando que a exploração semi-industrial visa promover empregos seguros, o pagamento da Segurança Social dos funcionários, e o Imposto sobre o Rendimento do Trabalhador (IRT) e outros.