Nestes órgãos, de onde se espera que os litígios sejam resolvidos e as sentenças sejam dadas com base na lei e nas provas, são normalmente os advogados que fazem as suas alegações num misto de português polido com um emaranhado de artigos, citando leis e acórdãos, mas também terminando frases com expressões em latim, desafiando o conhecimento do colectivo de juízes.

O que não é normal é um réu recorrer ao seu latim para manifestar descontentamento e marcar as suas posições, assumindo um protagonismo duplo: de acusado e estrela recalcitrante. Embora seja sabido que a melhor defesa é o ataque num tribunal, é incomum que esta táctica seja usada pelo réu ao invés do seu advogado de defesa, ou será uma táctica combinada?

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