A reacção do Ministério da Saúde angolano surge depois de o governo de São Tomé e Príncipe ter anunciado sete "casos importados de Angola".

"Os doentes vieram já com os testes positivos feitos no exterior", disse, na quinta-feira, a porta-voz do Ministério da Saúde são tomense.

Em nota de imprensa, o MINSA angolano avança que, "face ao incumprimento da orientação de proibição da saída dos sete infectados, ocorre um processo de averiguação junto das autoridades implicadas", esclarecendo que "à luz das medidas de restrição, no âmbito do controlo e da prevenção da Covid-19, ninguém sai nem entra em Angola sem o teste negativo de SARS-CoV-2 na base de RT-PCR".

Trata-se de uma orientação de cumprimento obrigatório no Aeroporto Internacional 4 de Fevereiro, em Luanda, lembra o MINSA, que afirma que "através do Instituto Nacional de Investigação em Saúde, realizou a testagem de biologia molecular aos passageiros, tendo concluído com sete positivos".

A informação relativa aos resultados negativos e positivos foi, segundo o Ministério da Saúde angolano, "passada à Embaixada de São Tomé e Príncipe em Angola, com a proibição de saída dos sete infectados que aguardariam pela orientação específica da Equipa de Resposta Rápida".

Angola soma 6.366 casos positivos, com 218 óbitos, 2.743 recuperados e 3.405 activos.