Há mais de dois anos que 34 urinóis foram montados em diversos pontos da cidade de Luanda para acudir à população no que diz respeito às necessidades fisiológicas.

As casas de banho públicas custaram aos bolsos do Estado cerca de 7 milhões de dólares americanos, mas funcionaram apenas durante três meses. Hoje estão fechados e alguns foram vandalizados, motivo que faz com que os citadinos voltem a urinar na rua.

Numa ronda efectuada pela reportagem do NJ por alguns pontos onde foram montadas casas de banho públicas, são visíveis as enormes cabines de cor acinzentada com a inscrição «casa de banho pública».

Aparentemente abandonadas, há quem dê uma outra utilidade a estas cabines e as use para armazenamento de tralhas. A sua função inicial perdeu-se pelo caminho perante o lamento dos que as usavam em horas de aperto.

No Largo da Mutamba, populares ouvidos pelo Novo Jornal não sabem dizer ao certo o que sucedeu para que as casas de banho, em tão pouco tempo, deixassem de funcionar. Admitem que, por causa disso, algumas vezes, urinam em locais impróprios, como refere Gilberto Mateus, vendedor ambulante.

"Não sei se meteram isso só para enfeitar o sítio. Antes nos ajudava nas necessidades e hoje temos que nos desenrascar", desabafou.

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