Num comunicado de imprensa, o Supremo avança que caso a CIF continue ausente durante as próximas sessões, será julgada à revelia.

No processo estão também a ser julgados Fernando Gomes dos Santos, Yiu Haiming, bem como as empresas China International Fund (CIF) e a Plansmart International Limited e Utter Right International Limited.

"Nesta sessão espera-se a presença de um representante da China International Fund (CIF), após serem notificados por um edital publicado no Jornal de Angola", de acordo com uma nota.

Os arguidos respondem, perante o Ministério Público, pelos crimes de peculato, burla por defraudação, falsificação de documentos, associação criminosa, abuso de poder, branqueamento de capitais e tráfico de influência.

Na audiência passada, o chefe do Departamento Jurídico e Intercâmbio do IGAPE, Ulica Bravante, negou que o Instituto detenha 60% das participações no capital social da CIF, contrariando informações anteriormente veiculadas pela defesa dos arguidos no processo.

Por sua vez, o director do Gabinete Jurídico do Ministério da Indústria e Comércio, Gilberto Dilu, esclareceu que o ministério não é accionista da CIF e que os bens sob sua responsabilidade, nomeadamente três unidades industriais e um centro logístico, foram entregues pelos accionistas no âmbito do processo de recuperação de activos.