O porta-voz do Serviço Nacional de Protecção Civil e Bombeiros (SNPCB), Faustino Minguês, disse ao Novo Jornal Online que as causas para o incêndio, que assumiu proporções significativas, ainda não estavam apuradas, a meio da tarde de hoje.
"Mas a equipa que investiga essas mesmas causas está no local e os resultados desse trabalho vão ser inseridos no relatório sobre este incêndio", adiantou.
No local onde as chamas surgiram existem diversas actividades inseridas no universo da logística da Sonangol, algumas das quais lidam com grandes quantidades de combustíveis, nomeadamente no carregamento e descarregamento de navios, constituindo uma preocupação para os bombeiros devido ao potencial de alastramento do fogo.
As chamas foram controladas cerca de sete horas após a sua deflagração e não há registo de vítimas humanas, embora tudo indique que os prejuízos matérias sejam elevados.
O governador da Luanda, Adriano Mendes de Carvalho, esteve no local a acompanhar as operações de combate ao incêndio e esteve reunido com a empresa afectada para aferir o volume dos estragos.
Entretanto, a direcção da Sonils divulgou um comunicado, no qual esclarece que o incêndio deflagrou "nas instalações da AES - Angola Environmental Serviços, dentro da base logística da Sonils, e não na Schlumberger Angola".
Na mensagem, a empresa adianta que apesar da gravidade do ocorrido "e de ter resultado em prejuízos e na destruição de equipamentos e matérias-primas", o normal funcionamento da base logística não está em causa.