Ambos recebiam valores monetários na ordem dos 450 mil kz e forjavam documentos que autorizavam a reabertura de campas sem concluir os cinco anos previstos por lei para o sepultamento de outros cadáveres.

Segundo a polícia, a funcionária é useira e vezeira nestas práticas, tendo no mês de Setembro do ano passado ficado detida por factos similares.

A polícia conta que estes crimes eram praticados por mais dois elementos que estão foragidos.

Esta quarta-feira ambos os detidos pretendiam realizar o funeral de alguém que não estava registado para ser sepultado naquele cemitério de Luanda, o segundo melhor do País, depois do Alto das Cruzes, quando foram apanhados em flagrante.

O Novo Jornal sabe que para sepultar alguém pela primeira vez no Cemitério de Santa Ana, a autorização deve vir do Governo Provincial de Luanda, após o cumprimento de vários formalismos.