A área do arquivo "morto" fica adjacente ao banco de urgências do Hospital Josina Machel, e os pacientes tiveram de ser evacuados para uma área segura pelos bombeiros, por precaução.

A situação gerou pânico e sobressalto aos pacientes internados no hospital, assim como a centenas de familiares, que apanharam um grande susto após se aperceberam do incêndio.

Em função do pânico instalado, a ministra da Saúde, Sílvia Lutucuta, deslocou-se ao hospital para constatar a situação.

No local, Sílvia Lutucuta explicou à imprensa que o fogo teve grandes proporções e afectou a zona do arquivo morto, que fica também junto ao serviço de neurocirurgia, onde se encontravam internados 24 pacientes.

A ministra garantiu que todos os doentes foram prontamente transferidos para uma área segura.

Em declarações ao Novo Jornal, Daniel Domingos, porta-voz do Serviço de Protecção Civil e Bombeiros de Luanda, disse que o incêndio foi extinto após sete horas de fogo intenso, que levou ao local quatro viaturas de combate.

Segundo os bombeiros, para extinção do fogo foi preciso partirem algumas paredes para facilitar a sua extinção.

"O incêndio ficou controlado, as vidas salvaguardas! A situação agora é calma e o trabalho dos bombeiros foi feito prontamente", avançou.

Conforme os bombeiros, as causas reais estão ainda por determinar, mas dados preliminares pressupõem ter havido um curto-circuito.

Apesar do incêndio, o Hospital Josina Machel assegura a continuidade do seu funcionamento normal.