A Sociedade Mineira de Catoca desmentiu ao Novo Jornal informações segundo as quais a companhia vai proceder ao despedimento massivo de trabalhadores, devido às sanções impostas pelos Estados Unidos da América e pelos países europeus à Rússia, uma vez que a multinacional diamantífera russa, a AlRosa, detém participação na mina angolana.
Fonte da área de Comunicação e Imagem de Catoca contactada pelo Novo Jornal refuta tais informações, sublinhando não corresponder à verdade, tão pouco tenha sido alertada por sindicalistas ligados à indústria extractiva sobre eventuais despedimentos em massa no sector diamantífero em Angola.
Informações veiculadas pelo serviço oficial de radiodifusão internacional financiado pelo Governo dos Estados Unidos, Voz da América, na terça-feira, 15, dão conta que as sanções à Rússia podem provocar despedimentos em massa no sector dos diamantes em Angola, cuja produção já enfrenta falta de acessórios para as máquinas.
Aquela estação radiofónica relatou ainda que sindicalistas angolanos afectos à indústria extractiva alertam para eventuais despedimentos em massa no sector dos diamantes, face às sanções que pendem sobre a empresa russa de produção de diamantes, Al Rosa, a maior companhia de diamantes do mundo e um dos maiores investidores da produção no País.
Dados disponíveis no relatório e contas de Catoca, referente a 2020, indicam que a mina dispõe de uma força de trabalho composta por 2.444 trabalhadores, dos quais a mão-de-obra nacional contempla 2.286 pessoas, correspondente a 93,5%, e 158 expatriados.
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