As duas empresas, situadas entre as maiores diamantíferas do mundo, segundo este documento assinado na semana passada, revelou a Alrosa, vão estar envolvidas em projectos de pesquisa e exploração.
Recorde-se que as duas diamantíferas já têm um acordo celebrado com o fim de arrancar com o projecto do Luaxe, um dos mais promissores em Angola, que a Alrosa, que fez a radiografia ao local, afirmou ter um potencial em depósito de mais de 350 milhões de quilates.
O projecto do Luaxe, próximo do Projecto Mineiro da Catoca, a 4ªa maior mina de diamantes do mundo, na Lunda Sul, onde também está a russa Alrosa, que gere o empreendimento, começou a ser consolidado em 2012, quando foi descoberto.
Segundo comunicou a Alrosa, através do seu CEO, Sergei Ivanov, esta parceria parte do princípio de a indústria diamantífera "é de extrema importância para os dois países" e tem como base os sólidos resultados do Projecto Catoca e o futuro projecto do Luaxe, onde a Catoca está a investir centenas de milhões de dólares em pesquisa.
Ivanov disse ainda, citado num documento oficial, que se trata de uma colaboração que vai resultar em mais empregos para as pessoas e a implementação de mais projectos sociais num processo de consolidação da longa parceria que envolve as duas empresas.
O memorando de entendimento foi assinado entre o CEO da Alrosa e o presidente do conselho de administração da Endiama, José Manuel Ganga Júnior, e prevê ainda a cooperação na área da venda de diamantes, na partilha de tecnologia e na formação de quadros, bem como na junção de esforços em áreas de interesse comum como a da regulação do mercado internacional.