O também coordenador do Centro de Investigação Social e Económica da Faculdade de Economia da Universidade Agostinho Neto dissertava no fórum sobre competitividade e crescimento da indústria em Angola, numa iniciativa do semanário Expansão.

O especialista que falava sobre as necessidades dos próximos 10 anos defendeu uma indústria virada para a exportações e não esperar pela substituição das importações.

"De 2001 a 2015 Angola foi um dos países que mais investiu nas infra-estruturas, mas ao verificar o índice de infra-estruturas em Africa, Angola apenas está acima da República Democrática do Congo, bem abaixo dos vizinhos como a Namíbia e Zâmbia", afirmou o economista que se assumiu como académico e não político.

Na sua intervenção, comparou o desenvolvimento industrial de Angola e da Etiópia, salientando que aquele país regista franco desenvolvimento da sua industria, com espaços infra-estruturados, estradas, energia eléctrica e água disponíveis, num investimento chinês, enquanto Angola apresenta um quadro de debilidades ilustrado pelo comércio feito na Cidade da China.