Em dois contratos por ajustes directos para empreitadas na província de Benguela, assinados num espaço de uma semana, o Presidente da República, João Lourenço, contraria a versão das autoridades locais em relação a um outro contrato milionário, aquele que define os termos do Projecto Integrado de Infra-Estruturas, datado de Setembro de 2021, ao revelar a existência de um consórcio na movimentação dos 415 milhões de euros, segundo levantamentos feitos pelo Novo Jornal.
O Chefe de Estado angolano chega, na visão de especialistas em matéria de construção civil, a mostrar a "teia de influências" num sector que continua a dispensar concursos públicos e outros procedimentos inerentes à transparência e boa governação.
Só agora, quase três anos depois do início das chamadas obras emergenciais, é indicado um consórcio, cujos integrantes não são mencionados, quando influentes membros do Governo Provincial de Benguela, com Luís Nunes à cabeça, ressaltam posições contrárias quanto ao rosto do empreiteiro.
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