Desde a sua fundação, em 1954, é a primeira vez que o partido realiza um congresso para a eleição da futura liderança feminina, que sempre foi eleita por indicação.
Concorrem neste primeiro congresso três candidatas, nomeadamente Teresa Gabriel, Amélia Borges e Maria Bulenvu, que já fizeram a campanha eleitoral durante um mês em todo o território nacional.
Refira-se que a Frente Nacional de Libertação de Angola (FNLA) foi fundada em 1954 com o nome de "União das Populações do Norte de Angola" (UPNA), assumindo em 1958 o nome de "União das Populações de Angola" (UPA). Em 1962, a UPA, ao absorver outro grupo anti-colonial - o Partido Democrático de Angola (PDA) -, constituiu a FNLA.
A FNLA foi um dos movimentos nacionalistas angolanos durante a guerra anti-colonial de 1961 a 1974, juntamente com a UNITA e MPLA.
Desde 1991 é um partido político cuja importância tem vindo a diminuir drasticamente, em função dos seus fracos resultados nas eleições legislativas desde 1992.