Nos últimos dois anos (2023 e 2024), o Consulado de Portugal em Luanda concedeu mais de 120 mil vistos (incluindo vistos Schengen ou de curta duração e nacionais de longa duração) a cidadãos angolanos, calculou o Novo Jornal com base nos dados do Ministério dos Negócios e Estrangeiros (MNE) daquele país. Os números descrevem a fuga silenciosa, mas constante de angolanos para aquele Estado lusófono, em busca de melhores condições sociais e emprego.

Só em 2023, o número de vistos concedidos passou de 42 mil, em 2022, para 57 mil, um aumento de 43%. Um ano depois, em 2024, o número voltou a disparar até 12,5%, ou seja, saiu de 57 mil para cerca de 64 mil, de acordo com os últimos dados do MNE, divulgados pela Lusa.

As estatísticas do Governo português pintam um quadro de uma diáspora crescente e estabelecem Angola como o segundo principal país de origem de imigrantes em terras lusitanas.