Segundo a ARMED, este leite é diferente do aprovado pela Organização Mundial da Saúde (OMS), na quantidade de proteínas e número elevado de micronutrientes e o seu uso "prejudica gravemente o tratamento das crianças severamente desnutridas, lesando a saúde pública".
A proibição consta de um despacho de 4 de Dezembro, assinado pela directora-geral da ARMED, Katiza Mangueira, e orienta que todas as entidades de saúde que disponham de leites terapêuticos não aprovados pela OMS devem proceder à sua identificação, recolha e devolução ao fornecedor.
Os importadores devem proceder ao inventário e à retirada dos produtos no mercado e comunicar à ARMED para o cumprimento das medidas subsequentes., lê-se no aviso, que reitera que os leites terapêuticos adquiridos pelo Serviço Nacional de Saúde devem ser distribuídos gratuitamente.
Importa referir que os leites F-75 (contendo 75kcal/100ml) é utilizado durante o tratamento inicial e F-100 (contendo 100Kcal/100ml) usado na fase de reabilitação de tratamento de paciente com desnutrição aguda grave.