Trata-se de um professor de 45 anos, que estava acompanhado da empregada doméstica, de 32 anos, que chegaram a Luanda há 12 dias, vindos de Kinshasa, para depois seguirem para a República da Alemanha.
Foi neste período que ficaram em Luanda, onde conseguiram localizar um homem que supostamente é proprietário de uma agência de viagens, que os ajudou a falsificar os seus documentos, tendo o professor desembolsado um total de 12 mil dólares norte-americanos.
Tendo recebido os passaportes contendo os vistos, no mesmo dia dirigiram-se para o aeroporto 4 de Fevereiro, conta o porta-voz do Serviço de Investigação Criminal (SIC), superintendente-chefe Manuel Halaiwa.
No momento em que se processava o check-in de passageiros do Voo DT- 0680 da TAAG, os técnicos em serviço verificaram que cada um apresentou o seu passaporte com visto Schengen.
Após uma observação feita aos passaportes, foi possível detectar que se tratava de vistos falsos, onde também foram verificadas rasuras nos documentos, explicou o oficial do SIC.
Os cidadãos foram detidos de imediato pelas forças do sistema de segurança do aeroporto e serão encaminhados para o juiz de garantia, enquanto investigações prosseguem para localizar o dono da agência que falsificou os vistos.