A reunião entre as centrais sindicais e o Executivo acontece esta quarta-feira,3, no edifício do MAPTSS, em Luanda, às 10:00.
Em declarações ao Novo Jornal, a Força Sindical, Confederação Sindical (UNTA) e a Central Geral dos Sindicatos Independentes e Livres de Angola (CGSSILA) asseguram que não vão recuar da decisão e salientam que cabe apenas ao Executivo resolver o problema do salário mínimo na ordem dos 100 por cento.
Antes da greve, as três centrais defendiam uma revisão salarial na função pública na ordem dos 250%, ao passo que o Executivo decidiu fazê-lo em apenas 5%, e defendem que o subsídio de isolamento seja abrangente.
Entretanto, o Governo considera "sonhadora" a proposta das centrais sindicais em ter um salário mínimo de 250 mil kz, embora as centrais já tenham reduzido o valor para os 100 mil.
A ministra da Administração Pública, Trabalho e Segurança Social, Teresa Dias, considerou irrealista a proposta das centrais sindicais de adopção de um salário mínimo nacional de 250 mil kz, mas reconheceu também algum avanço nas negociações pelo facto de as centrais reduzirem o valor, embora o Executivo continue a não concordar com este valor.
O MPLA, partido no poder, diz estar confiante num acordo entre sindicatos e executivo para anular as futuras greve na função pública.
Para o MPLA, as negociações entre o Governo e as centrais devem continuar para que as partes cheguem a um entendimento.