Nesta operação foram ainda apreendidas 681 blocos e 1176 pranchas desta madeira já trabalhadas. A madeira Mussivi tinha sido pintada, de modo a enganar as autoridades, com a ajuda de um camião polarizador, que também foi apreendido.
O porta-voz do Comando Provincial do Cuando Cubando da Polícia Nacional, Augusto Tomás, em declarações à Rádio Nacional de Angola, disse que "a maneira foi recentemente cortada e usaram tinta de cor preta, de modo e esconder a qualidade do produto".
Augusto Tomás disse também que foram ainda apreendidas 66 paletes de barrotes, três de ripas, 27 de peças diversas e dois polarizadores que eram usados para pintar a madeira, camuflando a verdadeira cor.
A polícia no Cuando Cubango apercebeu-se desta situação ilegal por intermédio de uma denúncia feita pelos populares, que dava conta que, na comuna do Tchinguane, os garimpeiros de madeiras continuam a explorar a espécie Mussivi. Os madeireiros ainda não foram detidos, mas diligências já prosseguem no sentido de os localizar.
O governo proibiu a exploração da maneira do tipo Mussivi para protegê-la, porque foi por muitos anos a mais solicitada no País.