Os protestos desta semana no Porto do Lobito, com quatro funcionários detidos pela Polícia Nacional, foram o resultado de um recuo do Conselho de Administração em relação ao pagamento de prémios ao colectivo transferido para o concessionário, sendo um de produtividade, relativo a 2023, e outro referente a uma percentagem do contrato com o operador privado na gestão do terminal multiusos, soube o NJ.

Por via de uma circular a que este jornal teve acesso, datada de 23 de Fevereiro de 2024, a Empresa Portuária, agora a funcionar como Porto Senhorio, prometeu pagar prémios aos mais de 700 trabalhadores transferidos para a concessionária, a African Global Serviços (AGM), mas o certo é que, como indica um comunicado distribuído à imprensa na passada terça-feira, "deixou cair" todos os compromissos assumidos anteriormente.

O comunicado traz conclusões de uma assembleia de trabalhadores, para a qual não foram convidados representantes dos portuários transferidos, ainda que sobre a mesa estivessem justamente "alguns esclarecimentos" sobre os meandros da concessão e "eventuais prémios".

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