Para 2026, o FMI estima um crescimento global de 3%, inferior aos 3,3% que também estimava em janeiro e no que diz respeito à África subsaariana, abrangendo Angola, o WEO aponta para uma perda de viço em 2025, passando de 4.0 em 2024 para 3,8 por cento, mas em 2026 haverá uma recuperação para 4,2%.
Esta descida é resultado da instabilidade global e decorre de uma realidade muito marcada pelos conflitos económicos, como as tarifas de Donald trump e os conflitos bélicos como os da Ucrânia, do Médio Oriente ou ainda nos vários pontos quentes em África, desde logo a violência no leste da RDC, no Sudão ou ainda na Líbia.
"A rápida escalada das tensões comerciais e os níveis extremamente elevados de incerteza política deverão ter um impacto significativo na actividade económica mundial", justificou, no documento.
O FMI projecta que o crescimento nas economias avançadas seja de 1,4% em 2025, estimando que "o crescimento nos Estados Unidos abrande para 1,8%", um valor 0,9 pontos percentuais inferior "ao projectado na actualização de janeiro de 2025 do WEO, devido à maior incerteza política, às tensões comerciais e à menor dinâmica da procura".
Já o crescimento na área do euro, de 0,8%, deverá abrandar 0,2 pontos percentuais, face ao estimado em janeiro.
Nos mercados emergentes e em desenvolvimento, o crescimento deverá "abrandar para 3,7% em 2025 e 3,9% em 2026, com descidas significativas para os países mais afectados pelas recentes medidas comerciais como a China", alertou.