Este "alívio" chega depois de o Presidente norte-americano Donald Trump ter suspendido as taxas de importação sobre uma série de produtos electrónicos de consumo, mas Trump avisou também sobre indicou uma tarifa específica que "será anunciada a seu tempo".

O crude caiu violentamente em Abril, devido à guerra comercial declarada por Trump, e em especial ao confronto comercial entre os EUA e a China, que sustentou, como diz a Bloomberg, "os receios de uma recessão global que prejudicaria a procura de energia". A isso somou-se a decisão da OPEP+ de retomar a produção interrompida mais rapidamente do que o esperado, o que "aumentou o pessimismo".

A Bloomberg avança que "os traders vão analisar a previsão mensal da OPEP, prevista para mais tarde esta segunda-feira, em busca de pistas sobre as condições subjacentes".

"A Agência Internacional de Energia vai realizar uma avaliação na terça-feira, incluindo um primeiro panorama de 2026", avança a agência financeira.

"Embora o mercado já tenha precificado alguns acúmulos futuros de stocks, esperamos grandes excedentes", disseram analistas do Goldman Sachs Group Inc., incluindo Daan Struyven, numa nota citada pela Bloomberg, estimando um excesso de 800 mil barris por dia este ano. A expectativa é que o Brent tenha uma média de 63 dólares no resto de 2025, segundo a Goldman Sachs.

O preço do barril está esta manhã, perto das 11:45, a 65,35 dólares.