Os Prémios NOVO JORNAL "PERSONALIDADES DO ANO - SOCIEDADE" têm natureza simbólica, constituindo um testemunho de apreço e uma forma pública e solene de homenagear as personalidades que em 2017 mais se distinguiram nesta categoria.

A existência deste prémio revela a firme determinação do NOVO JORNAL no reconhecimento do mérito e da excelência daqueles que contribuem para o progresso de Angola.

O seu voto informado determina o vencedor. Conheça os três perfis, por ordem alfabética, aqui.


MOSAIKO

O Mosaiko | Instituto para a Cidadania é um Instituto Angolano, sem fins lucrativos, que visa contribuir para uma cultura de Direitos Humanos em Angola.

Fundado em 1997, pelos Missionários Dominicanos (Ordem dos Pregadores - Igreja Católica), foi a primeira instituição angolana a assumir, explicitamente, como missão, a promoção dos Direitos Humanos em Angola.

O Mosaiko tem como objectivo o respeito pela dignidade humana e o desenvolvimento da sociedade angolana.

A promoção da dignidade passa, acima de tudo, pela erradicação da ignorância através de uma consciência crítica e do incentivo a uma postura de cidadania activa. O Mosaiko procura contribuir para a afirmação de uma opinião pública forte e de uma sociedade civil com espírito de iniciativa e posicionar o respeito pela cidadania e pelos direitos humanos como valores fundamentais para o desenvolvimento sustentável de Angola.

A missão do Mosaiko consiste na "produção e divulgação de uma reflexão contextualizada e rigorosa, alimentada pela pesquisa social e desenvolvida em acções de formação para capacitar os diferentes actores sociais na construção de uma cultura de Direitos Humanos em Angola".

O plano estratégico 2014-2020 assume como objectivo geral "promover uma cidadania mais consciente e activa que contribua para uma cultura de responsabilidade através do exercício de direitos e deveres pelos diferentes actores sociais".

Estando sedeado na província de Luanda, concretamente no Bairro da Estalagem - Km 12 A, no município de Viana, o Mosaiko já desenvolveu actividades em todas as províncias de Angola, assessorando regularmente cerca de 30 Grupos Locais de Direitos Humanos com dinâmicas muito diferenciadas, em 24 municípios de 12 províncias de Angola (Uige, Lunda Norte, Lunda Sul, Malange, Cuanza Norte, Luanda, Cuanza Sul, Moxico, Benguela, Huíla, Cuando Cubango e Cunene).

As áreas de intervenção do Mosaiko são cinco: divulgação de informação doméstica e internacional de relevância para as pessoas; formação com estudantes e profissionais e com líderes locais; assessoria a Grupos Locais de Direitos Humanos; protecção e defesa dos direitos humanos através de mediação e resolução de conflitos; pesquisa social orientada para a acção.

Da actividade desenvolvida durante 2017, destaque para os 30 seminários com líderes locais em 11 províncias; três seminários de formação com finalistas dos cursos Médios de Educadores Sociais e de Professores do ICRA e do IMNE - Marista; um Encontro Nacional Aprendendo Juntos (espaço de partilha de experiências dos grupos locais de direitos humanos); quatro Mosaiko Inform, revista de distribuição gratuita com temas sobre direitos humanos, lançamento do Relatório sobre Avaliação Participativa do Acesso à Justiça e do Estudo de Caso sobre Registo Civil, realizado em três províncias (Huíla, Benguela e Luanda); participações na conferência INDABA (África do Sul), 61.ª Sessão da Comissão Africana Dos Direitos Humanos e dos Povos (Gâmbia), IV encontro regional Programa de Gestão de Recursos (Moçambique), entre outros.


REDE | Redes e Organizações da Sociedade Civil

Criada a partir da Rede de Protecção à Criança, Rede APDCH (Aliança para a Promoção e Desenvolvimento da Comuna do Hoji ya Henda), ROSCA (Rede de Organizações da Sociedade Civil de Cacuaco), LAKDS (Liga das Associações do Kilamba Kiaxi para o Desenvolvimento Social), Rede de Luta Contra Pobreza, Rede de Desenvolvimento do Género do Cazenga, Rede dos Comités de Águas, entre outras, a REDE trabalha em conjunto desde 2017.

A sua criação levou à constituição da GOSCOP (Grupo das Organizações da Sociedade Civil para Análise e Monitoria do OGE) que realizou, em 2017, vários encontros de troca de experiências, preparação das conferências Municipais, Provinciais, Regional e Anual, além de promover a troca de experiências com organizações da Sociedade Civil Moçambicana.

No âmbito do "Água Para Todos" e projectos comunitários de água e saneamento, levou à criação de parcerias entre a Rede de Luta contra Pobreza, EPAL-EP e Administrações Municipais, resultando em 20 associações de consumidores de água (ACAs) em quatro municípios: Cazenga, Cacuaco, Viana, Icolo e Bengo e Distrito Urbano do Ngola Kiluanje, gerindo mais de 1500 chafarizes públicos na província de Luanda.

As ACAs permitiram a operacionalidade e o funcionamento dos sistemas de abastecimento de água aos chafarizes e deram segurança e protecção das linhas ou ramais que abastecem de água as áreas de sua jurisdição, efectuando, igualmente, ligações domiciliárias com segurança e garantia ao assegurar a protecção contra o vandalismo e o garimpo de água.

No âmbito do processo de descentralização, a REDE promoveu vários encontros entre organizações da sociedade civil e Administrações Municipais, além de ter realizado, em parceria com a IFAL, quatro 4 sessões de formação de técnicos de Administrações Municipais e membros das OSCs que pertencem aos CACS (Concelhos de Auscultação e Concertação Social), em diferentes Municípios de Luanda.

Já no âmbito do Registo de Nascimento, levou a cabo três fóruns temáticos em três municípios, convidando as conservatórias destes municípios para, junto dos cidadãos, reflectir sobre as maiores dificuldades e constrangimentos no processo de registo e as suas consequências, nomeadamente, nas vidas das crianças.


SINPROF | Sindicato Nacional de Professores

Fundado em 13 de Julho de 1996 e representado nas 18 provinciais, com mais de 80.000 membros, os princípios do Sindicato Nacional dos Professores assenta a sua base de acção nos princípios da liberdade, democracia, independência, unidade, da solidariedade, representatividade e participação activa dos seus filiados docentes e não docentes do subsistema de ensino não universitário.

Defender os direitos dos trabalhadores da Educação do Subsistema de Ensino não Universitário e lutar pela valorização da carreira docente e dos administrativos e pela melhoria da qualidade do ensino público para todos é a sua missão.

Em 2017, o SINPROF realizou duas greves nacionais, com uma adesão de 90%, nos meses de Abril e Maio, fruto dos incumprimentos dum caderno reivindicativo, apresentado em 2013, que se assenta na resolução dos seguintes casos; salários e subsídios de direcção e chefia, adequação de categorias e de colaboração docente e dos professores desactivados no aplicativo informático.

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