Os postos de venda e os mercados informais registam, agora, a procura normal do produto, que andou escasso durante vários dias em toda a extensão territorial de Luanda e arredores, apurou o Novo Jornal.

Durante uma semana, a população procurava gás de cozinha como se fosse "ouro" nos pontos de venda, apesar de a Sonangol Gás e Energias Renováveis (SonaGás) desvalorizar a situação, afirmando que não havia qualquer problema com o fornecimento de gás no país.

Em diversos pontos da província, o gás passou a ser comercializado a 5.000 kwanzas.

Apesar de a SonaGás desdramatizar a situação da escassez do gás em Luanda, o produto continuou difícil de adquirir nos postos de venda, que registavam enchentes consideráveis.

Este facto obrigou a Sonangol Gás e Energias Renováveis a introduzir esta semana 55 mil botijas no mercado, como noticiou no dia 11 o Novo Jornal.

Até segunda-feira, era possível verificar em quase todo a província de Luanda enchentes e filas longas nos postos onde o produto existia, quadro agora diferente.

Esta tarde o Novo Jornal percorreu algumas artérias da província de Luanda e verificou a normalização da aquisição do gás de cozinha, e em vários pontos o produto está a ser comercializado a 2.000 kz.

No domingo,10, o presidente da comissão executiva (PCE) da Sonagás, Manuel Barros, disse haver stock suficiente de gás para abastecer todo o país, afirmando que a situação de escassez que se registou nos últimos dias deveu-se à prevenção das manifestações que se registaram.