O Tribunal Provincial e a Procuradoria-Geral da República (PGR) são dois exemplos reais da falta de condições infra-estruturais para a acomodação eficaz dos seus quadros no sector da Justiça em Malanje, o que, indirectamente, afecta o exercício da advocacia por parte dos filiados da Ordem dos Advogados de Angola (OAA). Aliás, o delegado da OAA na província, Marcos Gabriel, expõe a preocupação da classe em termos práticos: "Precisamos de salas onde se possa estar à vontade, conversar com o constituinte, para consultar processos, com WC (...), não temos essas condições criadas. Temos é na sala de competência genérica de Cangandala", lamenta.
Marcos Gabriel, que coloca ainda entre as preocupações da classe a ausência dos tribunais de comarca nos 14 municípios da "terra da Palanca Negra Gigante", diz que já vão, pelo menos, três anos desde que a delegação provincial, actualmente com 20 advogados inscritos pela província, espera pela criação de condições para a abertura de salas para advogado nos Serviços Prisionais e no Serviço de Investigação Criminal, bem como noutros locais indispensáveis à administração da Justiça.
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