As máquinas de jogos da "sorte e azar" são usadas maioritariamente por jovens e crianças, que já fazem do jogo um vício.

Estas máquinas estão espalhadas por cantinas, restaurantes, barbearias e outros locais e só aceitam moedas metálicas de 50 e 100 kwanzas. O jogador, se tiver sorte, pode ganhar 10 mil kwanzas por cada tentativa.

Desde que a empresa de jogos se instalou na província da Huíla, há mais de um mês, que as máquinas não permitiam que nenhum outro jogador ganhasse a não ser os próprios funcionários.

Segundo a DIIP, os jovens adulteram também o sistema de controlo das máquinas que passava informações para o proprietário da empresa, diariamente, ficando este sem informações.

Desconfiado da anomalia, o proprietário da empresa, um vietnamita, apresentou queixa ao DIIP, que no seu trabalho de investigação detectou a fraude.

"O proprietário não sabia aquilo que arrecadam diariamente nos jogos. Eles deixavam apenas o dinheiro que a empresa aplicava nas máquinas", contou ao Novo Jornal Quintino Ferreira, porta-voz do DIIP, assegurando que até agora não se sabe a quantidade de dinheiro furtado das máquinas.

Valentim Damião Manuel, Januário Caxibenda e Pascoal Soma Eyambi, os acusados, foram de imediato detidos pelas forças policiais e presentes ao Ministério Público.