Já a subida da corrida de táxi para os 200 kz não apanhou nenhum cidadão de surpresa, visto que a medida era já aguardada, como noticiou, recentemente, o Novo Jornal.
Algumas operadoras de transporte rodoviário de passageiros asseguram que foram surpreendidas quanto à subida do preço para os 150 kz a partir desta quinta-feira,16, visto que previam um aumento de apenas 50 kz.
Segundo estas operadoras, o Ministério dos Transportes não os preparou para o reajustamento do preço, e nas últimas concertações sabiam que haveria de subir, mas apenas para os 100 kz.
"Ficámos até surpreendidos, a noção que tínhamos é que os autocarros subiriam para os 100 kz, visto que os combustíveis subiram. Mas isso requer preparação e uma série de coisas para a sua implantação", disse um alto funcionário da TCUL, que solicitou anonimato, assegurando que a medida os surpreendeu.
No entanto, a opinião deste alto funcionário da TCUL, foi a mesma de outro da Macon, que assegurou que por não terem sido informados e notificados, os preços dos transportes públicos colectivos urbanos rodoviários de passageiros continuam nos 50 kz, até haver uma orientação directa do MINTRANS.
Populares ouvidos pelo Novo Jornal, esta quinta-feira, disseram que ficaram apreensivos quando ouviram, na noite desta quarta-feira, 15, que o preço dos autocarros disparou para 150 kz, mas nas paragens perceberam que o preço ainda se mantém nos 50.
"Fiquei assustada, felizmente hoje encontrei ainda a 50, dizem que vai subir para 150, o que será muito caro para nós", lamentou António Domingos, cidadão com quem o Novo Jornal conversou no Largo das Escolas.
Outro cidadão disse "não ser justo a população ser sacrificada" e considerou ser muito alto o valor de 150 Kz.
"É muito, pelo menos que subisse para os 100, porque as pessoas ficavam horas à espera dos autocarros nas paragens porque não tinham os 150 kz para apanhar o táxi", lamentou.