Clubes angolanos com históricos invejáveis, muitos deles fundados no período pós-independência, continuam com as suas infra-estruturas "adormecidas no tempo". Petro de Luanda, com 15 títulos no Campeonato Nacional de Futebol da Primeira Divisão, outras dezenas no basquetebol e andebol e o Progresso do Sambizanga fazem parte das formações nestas condições, que, até à presente data, não têm instalações dignas para a prática do desporto-rei.

A referência em Angola tem sido o 1.º de Agosto, que, segundo os seus dirigentes, está actualmente no top 10 dos maiores clubes de África. Os militares contam, hoje, com uma cidade desportiva que engloba dezenas de modalidades, estando também na forja a inauguração do estádio França N"dalu, com capacidade para 20 mil espectadores.

Com um investimento indirecto do Estado angolano, via Sonangol, o NJ sabe que anualmente o Petro de Luanda tem um orçamento avaliado em pouco mais de 15 milhões de dólares. Para o quadriénio 2020-2024, a actual direcção, sob comando de Tomás Faria, projecta criar casino e bingo, áreas de lazer e rentabilizar as quadras já existentes, a fim de reduzir os custos ao principal patrocinador.

De acordo com um documento a que o Novo Jornal teve acesso, a construção de um complexo desportivo é, também, uma das prioridades dos tricolores para o presente quadriénio, enquanto a instituição reivindica o espaço onde foi erguido a Feira-Popular.

Os tricolores, conforme dados a que este semanário teve acesso, estão a negociar com o ex-Benfica de Luanda uma infra-estrutura situada em Cacuaco, votada ao abandono.

Em entrevista, em Janeiro, à Televisão Pública de Angola (TPA), Tomás Faria assumiu que o clube vai avançar com a construção da sua própria infra-estrutura, com uma capacidade para 35 ou 40 mil espectadores.

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