O governante falava ontem, 26, no Telejornal da TPA, depois de uma emissão especial para transmissão em directo do lançamento do AngoSat-1, realizado a partir do Cazaquistão.
Segundo Manuel Homem, já está em curso um trabalho de colocar o satélite ao dispor das entidades interessadas.
"Localmente, os prestadores de serviços das telecomunicações e das tecnologias de comunicação têm reservas alocadas ao AngoSat", informou o responsável, acrescentando que a divulgação do satélite também decorre fora de África.
"O satélite tem uma cobertura de uma parte para a Europa. O trabalho já está a ser feito, de dar a conhecer o AngoSat, porque essas infra-estruturas de satélite, os outros operadores têm também o interesse de poder fazer parcerias no processo de revenda desses serviços", avançou Manuel Homem.
O secretário de Estado adiantou ainda que o satélite já tem 40% da sua capacidade reservada, e lembrou que o seu tempo de vida é de 15 anos.
"Temos 15 anos de exploração e para pensar em outros projectos espaciais. Pensar na construção de outros satélites", assinalou o governante angolano, acrescentando que o centro de controlo e emissão de satélites entretanto criado na Funda terá capacidade de gerir os próximos satélites que forem produzidos não apenas para Angola mas também para outros países.
"É preciso rentabilizar todo esse investimento para que, de facto, possamos tornar-nos um hub de gestão de serviços espaciais", apontou.