Ministro da Hotelaria e Turismo reconhece que sector exige pesados investimentos
O Ministro da Hotelaria e Turismo, Pedro Mutinde, reconheceu esta segunda-feira, na vila de Catete, município de Icolo e Bengo, em Luanda, que o Turismo é uma complicada indústria que exige pesados investimentos, não sendo reembolsáveis em cinco anos.
Uma afirmação que surgiu quando o ministro procedia à abertura do VII Conselho Consultivo Alargado do sector, que decorre sob o lema "A importância do Sector do Turismo na Diversificação da Economia Nacional".
Aquele governante sublinhou que muitos cidadãos ousam pensar que o turismo pode ser a solução de muitos males, mas o conclave deverá, durante dois dias, se debruçar sobre o que se pode esperar do Turismo em Angola.
Pedro Mutinde deixou duas questões relevantes para os membros do respectivo evento, nomeadamente, o que há realmente e o que se pode fazer para que possa existir turismo.
Segundo o governante, a razão que os leva ao debate é encontrar respostas directas e indirectas para o desenvolvimento do sector e a sua contribuição à economia nacional.
Os debates deverão subdividir-se e incidir-se em dois temas fulcrais, nomeadamente, Turismo interno e Internacional, considerando o primeiro, como mais viável e outro, com carências de iniciativas, sendo mais trabalhosa e demorada.
Aos membros e participantes do evento, Pedro Mutinde, colocou ainda a necessidade de se saber se é possível atrair à Angola, uma corrente turística, sendo que sim, exortou a sua reflexão sobre as formas da sua possibilidade.
Com uma postura evidente, o titular da pasta da Hotelaria e Turismo em Angola disse que o país caminha de forma igual a outros neste campo turístico, tanto mais que em termos de variedades de climas e de tipos paisagísticos, Angola venha a ter um pouco mais.
"Se compararmos Angola com outros mercados turísticos africanos, é natural que não tenhamos nem mais nem menos trunfos do que eles, talvez se pensarmos nas variedades de climas e de tipos paisagísticos, tenhamos até um pouco mais" sublinhou, o Ministro.
Aquele governante solicitou aos participantes a necessidade de se lembrar que chama mais atenção às correntes turísticas a visitar o continente/África, discorrendo como tese o factor exotismo.
Entretanto, acrescentou que à extravagância deve ser necessário juntar-lhe outros factores, como, praias, artesanato, a tradição folclórica, entre outros.
Ainda no certame que junta todos os directores provinciais e outros convidados, aconselhou a análise profunda da quantidade de indústrias hoteleiras no país, que preços são praticáveis e quais os regulamentos a aplicar convenientemente a esses níveis, preços, serviços e qualidade.
Finalmente, exortou aos participantes ao debate para se encontrar formas de centralizar as pessoas de boas vontades para o desenvolvimento do sector, considerando que elas estão dispersas pelo país.
Participam do evento, o governador provincial de Luanda, Graciano Domingos, Administrador municipal de Icolo e Bengo, Adriano Mendes de Carvalho, o secretário de estado de Hotelaria e Turismo, Mulele Kaputo, membros da Administração local, entre outras individualidades.
Angop/NJ