Ao marginalizar a administração pública, como soberbamente descreve o investigador Ricardo Soares de Oliveira, a elite dominante acabou por criar aqui "o mundo ideal do oligarca".
Com esta engrenagem, José Eduardo dos Santos chamou a si o controlo restrito da exploração petrolífera e transformou a Sonangol na principal entidade da economia política do país em torno da qual passou a gravitar uma constelação de interesses esconsos que iam da banca aos seguros até ao imobiliário, aviação, restauração e outros.
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