Sem entrar em pormenores técnicos, o diplomata, que falou à imprensa no final de uma palestra sobre situação na Rússia, assegurou que os angolanos não têm motivos para se preocupar caso se confirme o fracasso do AngoSat-1.
"No caso de qualquer problema com o funcionamento do satélite, temos a possibilidade de retirar o dinheiro das companhias seguradoras e construir mais um satélite, o AngoSat-2", explicou o embaixador.
Segundo Vladimir Tararov, o novo engenho será "mais sofisticado" e oferecerá "mais possibilidades" do que o primeiro.
Lançado a 26 de Dezembro de 2017 no cosmódromo de Baikonur, no Cazaquistão, o AngoSat-1 evidencia problemas de funcionamento desde as primeiras horas.
De acordo com o ministro das Telecomunicações e Tecnologias de Informação, José Carvalho da Rocha, o diagnóstico final será apresentado na próxima segunda-feira, 23.
Em caso de inoperacionalidade, o governante salvaguardou que a parte angolana não sairá prejudicada porque o acordo acautela os interesses do país.
"O contrato prevê todos os extremos e, nesta indústria, todos os riscos são acautelados, desde a construção, lançamento e transporte. Todas essas etapas estão asseguradas", assegurou o governante, em Fevereiro, em entrevista ao Novo Jornal Online.