Trata-se de um acordo flexível de venda de gás natural liquefeito (LNG) no mercado grossista europeu, numa base de entrega no destino, a partir da fábrica da ALNG no Soyo, província do Zaire.
Para o presidente Executivo da ALNG para a área de marketing, Artur Pereira, o entendimento é visto como um “marco importante para a companhia, na medida em que assinala a reentrada no mercado”.
“Estamos ansiosos para começar a trabalhar com a EDF Trading”, acentuou.
O chefe executivo da EDF Trading, John Rittenhouse assegurou, no acto de assinatura que decorreu quarta-feira no Soyo, que a empresa está empenhada em “desenvolver o relacionamento com Angola LNG”.
"Através deste acordo trabalharemos em estreita colaboração com a Angola LNG para optimizar o gás natural liquefeito no mercado grossista europeu, assegurou o responsável.
A Angola LNG irá recolher, processar e comercializar cerca de 5,2 milhões de toneladas de LNG por ano, além de propano, também o butano e condensados, a partir das instalações do Soyo, uma das fábricas de processamento de gás liquefeito mais modernas no mundo.
Angola é o segundo maior produtor de petróleo da África subsahariana, depois da Nigéria.
Historicamente, o gás associado tem sido queimado ou reinjectado nos poços, pelo que a Angola LNG constitui uma solução para a redução da queima e, simultaneamente, proporciona uma nova fonte de energia limpa.
São accionistas da Angola LNG Limited a Sonangol (22,8%), a norte-americana Chevron (36,4%), a inglesa British Petroleum (13,6%), a italiana ENI (13,6%) e a francesa Total (13,6%).
Com uma frota dedicada de sete navios tanque de LNG e três cais de carregamento (LNG, líquidos e butano comprimido), a Angola LNG tem como missão contribuir para a eliminação da queima de gás, fornecer energia limpa e fiável aos clientes e rentabilizar o investimento efectuado.
A EDF Trading é um dos principais intervenientes mundiais no mercado de LNG, disponibilizando uma gama completa de serviços, incluindo aquisição, fornecimento e entrega, operação de terminais marítimos e de armazenagem, regaseificação e nomeações para utilização de redes de gasodutos.
É uma subsidiária detida a 100% pela francesa EDF, a maior produtora de energia eléctrica do mundo.