José Manuel Ganga salientou que a estratégia para que a ambição de fazer de Angola o 3º maior produtor de diamantes do mundo ocorra, passa pela descoberta de mais minas no País, o que a Endiama está a estimular com prospecção geológica e o aumento do conhecimento sobre portfólio de recursos minerais.
O PCA da Endiama referiu ainda que no âmbito dos contratos e licenças, foram extintas os direitos mineiros de 60 projectos, permitindo libertar 33 áreas para a captação de novos parceiros investidores nacionais e internacionais e assinados 18 acordos de confidencialidade nos domínios da Prospecção, Exploração, Lapidação e Comercialização de Diamantes.
Actualmente existem 79 concessões mineiras, sendo 22 concessões em promoção (10 primários e 12 secundários), 20 em processo de outorga, 2 em concurso público, 23 projectos em prospecção (9 depósitos primários e 14 secundários) e 12 projectos em produção (3 primários e 9 secundários).
Ainda no ano passado, no âmbito da produção industrial, o País, segundo o PCA da Endiama, produziu cerca de 9.08 milhões de quilates, o que "representa 4,8% abaixo da produção prevista para este ano", devido ao encerramento da mina Cat - E 42, na Lunda Norte, programada para produzir 884 mil quilates.
Da produção industrial de 2019, as vendas alcançaram 1.263 mil milhões USD, representando um aumento de 10% na produção comercializada, o que resultou numa receita adicional de 34,7 milhões de dólares em relação ao ano de 2018.
Ainda duramente esta conferência de empresa, o presidente do Conselho de Administração, José Manuel Ganga jr, disse que a Endiama vai vender a sua participação, ainda este ano, do Hotel Diamante e na empresa de segurança Alfa 5, onde é detentora de mais de 50 % de capital, e vai ficar somente com a Clínica Sagrada Esperança, fora do universo diamantífero, estando ainda prevista a construção de uma nova unidade de saúde nas Lundas.