Ao falar à imprensa, no quadro da sua visita de trabalho à província do Huambo, onde procedeu à inauguração de infra-estruturas sociais, entre as quais o Centro de Formação de Jornalistas Angolanos (CEFOJOR), deu nota positiva ao trabalho da comunicação social.

O Chefe de Estado enfatizou que, ao longo dos anos, o país vem sofrendo transformações de ordem política, económica e social, para quem o jornalismo, como outras profissões, também vem se adaptando ao longo desse tempo.

Lembrou que, no tempo do partido único, o jornalismo praticado naquela altura era bem diferente daquele que é praticado hoje.

"Hoje existe liberdade de imprensa, não é só o Estado que é detentor de empresas de comunicação social, o sector privado também está neste nicho de mercado", vincou.

Investimentos na comunicação social

João Lourenço enfatizou que o Executivo tem feito grandes investimentos na Comunicação Social, não apenas naquelas infra-estruturas que são colectivas que todos os órgãos necessitam delas para poderem funcionar, como as antenas das telecomunicações, mas em outras áreas, como a da formação.

Em relação às telecomunicações, destacou a entrada em vigor do Angosat II, como sendo um grande investimento nesse sector.

"Não Estamos na altura de fazer promessas, estamos na altura de dizer o que é que já fizemos e que vamos continuar a fazer", disse o Titular do Poder Executivo.

Notou que na comunicação social há dois actores, o público e o privado, lembrando que naquilo que é público o investimento deve ser feito pelo Executivo.

"E estamos a fazer, a própria TPA beneficiou há, relativamente pouco tempo, de um grande investimento que já estamos a beneficiar", expressou.

Em relação ao sector privado, João Lourenço disse que os accionistas é que têm que fazer os investimentos necessários no seu negócio, para quem a comunicação social não deixa de ser um negócio, por sinal rentável.