Segundo a fonte, o empresário chinês ficou sob a medida de coacção a obrigação de se apresentar ao tribunal todas as terças mas o mesmo não compareceu e nem justificou a sua ausência, o que serviu ao tribunal para o reconduzir à condição de detido preventivamente.
O julgamento de Huang Lee, acusado de insulto e ofensas morais contra a autoridade, teria iniciou esta terça-feira, mas por força da greve dos oficias de justiça que se regista nos tribunais de comarcas do País, o mesmo foi novamente adiado para o dia 14.
O Novo Jornal sabe que o empresário chinês compareceu no fim da tarde em tribunal para o julgamento, depois de não ter cumprido com à ordem judicial, e foi de seguida conduzido preventivamente à cadeia, após decisão do tribunal.
Huang Lee foi detido, dia 26 de Março, pelo Serviço de Investigação Criminal, após cuspir no rosto de um oficial daquele órgão de investigação, mas o Ministério Público, no dia 27, acabou por soltá-lo porque o detido pagou cerca de um milhão e meio de kwanzas de caução.
Os factos acorreram no bairro do Marçal, no distrito urbano do Rangel, em Luanda, quando o SIC, após denúncia anónima, deslocou-se ao local, onde o cidadão chinês "desovava" sem a presença das autoridades aduaneiras um contentor de mercadorias diversas.
"No momento da abordagem, o cidadão insurgiu-se contra o oficial do SIC, alegando ter amigos que o podiam proteger e cuspiu-lhe no rosto, mas o oficial não se deixou intimidar e efectivou a detenção", contou aos jornalistas, na ocasião, Manuel Halaiwa, director de comunicação institucional e imprensa do SIC-geral.
O Novo Jornal apurou, na altura, que a colocação do empresário chinês em libertação não caiu bem entre os operacionais do Serviço de Investigação Criminal que se sentiram desrespeitados.
Huang Lee deverá voltar ao tribunal para julgamento no próximo dia 14 de Abril, em processo abreviado.