Angola continua entre os cinco países onde a dracunculose ainda não foi erradicada. Entre 2018 e 2020, foram identificados três casos humanos na província do Cunene, tornando o território nacional endémico para esta doença.

Hoje por hoje, segundo Nzuzi Katondi, oficial nacional da Organização Mundial da Saúde (OMS) para as Doenças Tropicais e Transmitidas por Vectores, incluindo Doenças Tropicais Negligenciadas (DTN), a doença adoptou um novo "modus operandi", tendo mudado a sua actuação.

"Felizmente, completámos quatro anos e quatro meses sem nenhum caso de dracunculose em seres humanos. Mas, infelizmente, agora estamos a registar com alguma frequência infecções em animais, mais propriamente em cães", explicou o especialista.

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