O facto tem como protagonista Irene Neto, filha do primeiro Presidente da República, membro do Comité Central do MPLA e deputada à Assembleia Nacional, cujo nome teria sido inserido na lista sem ter sido contactada para o efeito, nem a mesma assentido à inclusão na referida lista.

Irene Neto, que teria tomado apenas contacto com a informação sobre a inclusão do seu nome na III sessão ordinária do Comité Central do partido, que teve lugar a 3 deste mês, justifica a decisão com o facto de ter passado pela Assembleia Nacional na II e III legislaturas (que decorre até à data actual).

Mas mais do que a inserção do seu nome sem o seu consentimento, de acordo com a fonte do Novo Jornal, teria pesado na decisão aquilo que chamou de uma Assembleia com a "função autorizante".

Parlamento esvaziado

"Fui deputada à Assembleia Nacional na II Legislatura, em 2008 e na III Legislatura, de 2012 até à presente data. Não pretendo prolongar o meu mandato", teria afirmado numa alegada carta Irene Neto, onde apresenta igualmente o seu descontentamento pelo papel "passivo e subalternizado" em que se encontra a Assembleia Nacional.

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