O Fundo justificou o «travão» da compra dos aviões argumentando que, caso o Governo avançasse com esse processo, "a dívida pública nacional ficaria colocada numa situação de insustentabilidade", apurou o NJ de fontes ligadas ao processo. A decisão foi tomada durante as duas semanas em que a equipa de peritos do FMI esteve no país, no cumprimento da primeira avaliação dos critérios de desempenho do Programa de Financiamento Ampliado.
Depois disso, concretamente a 9 de Abril, o Presidente da República, João Lourenço, por via do despacho presidencial n.º 52/19, determinou o cancelamento do despacho de 14 de Janeiro do ano em curso, que dava poderes ao ministro dos Transportes para celebrar contratos de compra e venda de aeronaves com as empresas Boeing e Bombardier, bem como desencadear os instrumentos para estruturar e montar a operação de financiamento para a aquisição dos aviões para a TAAG, e ainda negociar o refinanciamento de duas aeronaves Boeing 777-300-ER.
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